sábado, 17 de janeiro de 2009


Se não falas, vou encher o meu coração

Com o teu silêncio, e agüentá-lo.

Ficarei quieto, esperando, como a noite

Em sua vigília estrelada,

Com a cabeça pacientemente inclinada.

A manhã certamente virá,

A escuridão se dissipará, e a tua voz

Se derramará em torrentes douradas por todo o céu.

Então as tuas palavras voarão

Em canções de cada ninho dos meus pássaros,

E as tuas melodias brotarão

Em flores por todos os recantos da minha floresta

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