sexta-feira, 14 de setembro de 2012




Uma vez que o homem adquiriu plena certeza pela intuição espiritual, nunca mais pode cair vítima de incerteza, embora ligeiras nuvens possam, por vezes, empanar o brilho dessa consciência divina. Pode o crente perder a sua crença em Deus - mas não pode o ciente perder a sua ciência de Deus. Há um caminho da insciência para a ciência - mas não há regresso desta para aquela. Posso saber hoje o que ontem ignorava - mas não posso ignorar amanhã o que hoje sei de Deus por intuição experimental. O que sei por experiência íntima é patrimônio meu inalienável, no presente e no futuro e para todo o sempre, porque essa experiência é identificada com o meu próprio ser - e como podia eu perder o meu ser?
Depois duma experiência assim, desertará de mim o derradeiro vestígio de dúvida, o mais tênue resquício de incerteza. Sei que tenho os pés solidamente firmados na rocha do Eterno, do Absoluto, do Infinito; sei que atingi a última fronteira da Realidade.
E com o desvanecimento da dúvida sobre Deus, desvanece também a dúvida sobre mim mesmo. Sei o que sou. Sei aonde vou...

E então vem sobre mim essa grande paz, essa imensa realidade, essa inefável, dinâmica e dulcíssima beatitude que ultrapassa toda a compreensão e da qual nada sabem os profanos gozadores... Se o soubessem, não tolerariam, por um só instante, a horripilante miséria dos seus "prazeres"...

E a tal ponto me penetra e me permeia essa divina felicidade que minha alma se transforma num clamor ingente, no veemente anseio de ver felizes todos os seres que povoam o universo de Deus. Também, como podia eu tolerar a meu lado um único ser infeliz, se Deus e eu somos tão imensamente felizes?

domingo, 17 de junho de 2012

O sofrimento dos golfinhos cativos

Um golfinho é treinado para se comportar de forma antinatural para o entretenimento humano


Para um golfinho, uma piscina é uma gaiola. Esses animais velozes, que formam grupos sociais complexos quando estão em liberdade, não conseguem se comportar de forma natural no cativeiro. Com base nisso, a WSPA faz campanhas para fechar todas as atrações que exploram golfinhos.
A taxa de mortalidade e o comportamento anormal dos golfinhos cativos são prova de que a falta de estimulação lhes causa desgaste terrível. Ficar nadando em círculos, de forma apática e desanimada, é apenas um indício comum de tédio e distúrbios psicológicos.
O espaço também é uma questão importante: piscinas são lugares extremamente pequenos para animais grandes, que percorrem longas distâncias, chegando a nadar até 80 quilômetros por dia no seu habitat. Além disso, as águas rasas das piscinas expõem a pele delicada dos golfinhos a dolorosas queimaduras solares.
Ao privar os golfinhos de comida, seus treinadores os induzem a comportamentos repetitivos e antinaturais enquanto se apresentam para o público. A fome leva o golfinho a ignorar seus instintos naturais mais básicos. Eles são treinados até mesmo para “encalhar”, apesar do perigo que isso representa para eles.
Os visitantes nem sempre entendem que o tão famoso “sorriso” do golfinho não reflete seu estado emocional. É simplesmente o formato de sua boca.

Morrendo de vontade de entreter

Embora já numerosas nos Estados Unidos, a quantidade de atrações com golfinhos cativos no Caribe, no México e na América Latina está crescendo.
Essas atrações geram uma demanda por golfinhos vivos, freqüentemente arrancados de seus grupos selvagens em caçadas sangrentas. Em muitas delas, incluindo as do Japão, centenas de animais não selecionados para serem vendidos vivos são abatidos cruelmente por sua carne.
Muitos golfinhos não sobrevivem ao trauma da captura. Daquele que sobrevivem, 53% morrem nos três primeiros meses de confinamento. Golfinhos cativos também sofrem e morrem em decorrência de doenças intestinais, doenças causadas por estresse e envenenamento por cloro.

O estresse do golfinho e a segurança humana

Os programas de “nado com golfinhos” não garantem a segurança das pessoas que interagem com eles, mesmo aqueles que nasceram no cativeiro.
Esses animais vigorosos e fortes freqüentemente sofrem com o estresse causado por seu confinamento. Não surpreendentemente, há registros de ataques deliberados e inadvertidos aos humanos, causando-lhes ferimentos, inclusive membros quebrados.

Proteste contra o cativeiro dos golfinhos

Nunca visite uma atração com mamíferos marinhos. O simples ato de confinamento é nocivo ao seu bem-estar.
Em vez disso, procure um passeio sério de barco para admirar o espetáculo dos golfinhos no mar, exibindo-se à sua própria maneira. Um passeio sério não incentivará qualquer interação com os golfinhos.

segunda-feira, 4 de junho de 2012


“O pior inimigo que você poderá encontrar será sempre você mesmo”.

(Nietszche)

"Escuta tua consciência antes de agir, porque a consciência é Deus presente no homem”.

(Victor Hugo)



"Um homem não pode fazer o certo numa área da vida enquando está ocupado em fazer o errado em outro. A vida é um todo indivisível." (Gandhi)

quarta-feira, 23 de maio de 2012


Queira o melhor, aspire ao melhor, lute pelo melhor, porém, compreenda que o melhor não pode ser conquistado prejudicando seus semelhantes, mas beneficiando-os com suas conquistas. O melhor não é uma conquista pessoal, o melhor é o sagrado fio de Vida que alinhava todas as diferenças sem excluir ninguém, mas acomodando perpetuamente a realidade para que todos, sem exceção, obtenham a oportunidade de continuar querendo o melhor, aspirando ao melhor e lutando pelo melhor. Cada ser humano imagina o melhor de acordo com sua capacidade e se alguém, por acaso, se sentir superior e imaginar que seu melhor é "mais melhor" do que o dos outros, terá deixado de ser o melhor porque não compreendeu que esse anseio pelo melhor é a própria Vida vivendo a si mesma através de cada uma e de todas as suas entidades.

segunda-feira, 21 de maio de 2012



"A paz interna é a base mais sólida para a paz mundial"

(Lama Gangchen Rinpoche)